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Soldado ucraniano enfrenta insurgentes em Slaviansk | Gleb Garanich/Reuters
Soldado ucraniano enfrenta insurgentes em Slaviansk| Foto: Gleb Garanich/Reuters

Preocupação

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou que a situação no leste da Ucrânia "pode sair rapidamente do controle". Em comunicado, Ban se disse "profundamente preocupado" com a continuidade da violência na região e afirmou que "ações militares devem ser evitadas a todo custo".

Forças ucranianas mataram cinco rebeldes pró-Moscou ontem enquanto se aproximavam de um refúgio militar separatista no leste da Ucrânia. A Rússia, em resposta, deu início a exercícios militares perto da fronteira, exaltando os temores de que tropas russas possam intervir na região.

Sob um acordo internacional assinado em Genebra na semana passada, grupos armados ilegais na Ucrânia, incluindo rebeldes que ocupam dezenas de prédios públicos no leste predominantemente russófono, devem entregar as armas e se retirar.

Mas os militantes não demonstraram sinais de retirada e ontem o Ministério do Interior ucraniano disse que suas forças, com apoio do Exército, removeram três postos de controle operados pelos grupos armados na cidade de Slaviansk, controlada por separatistas. "Durante o confronto armado, até cinco terroristas foram eliminados", disse o ministério em comunicado.

O Kremlin fortaleceu as forças na fronteira com a Ucrânia – somando cerca de 40 mil homens, segundo estimativas da Otan – e sustenta o direito de proteger cidadãos russófonos caso se encontrem sob ameaça, uma razão também alegada por Moscou ao anexar a península da Crimeia no mês passado.

Crime

Em São Petersburgo, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que se as autoridades em Kiev utilizaram o Exército no leste da Ucrânia, significaria um crime muito sério contra seu próprio povo. "É uma operação somente punitiva e claro que incorrerá em consequências para as pessoas que tomam essas decisões, incluindo [um efeito] sobre nossas relações internacionais", afirmou.

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