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Moradores de Miyako procuram pertences em meio à neve. Depois da devastação, vítimas enfrentam o frio | Noguch Takashi /AFP
Moradores de Miyako procuram pertences em meio à neve. Depois da devastação, vítimas enfrentam o frio| Foto: Noguch Takashi /AFP
  • Confira infográfico sobre a nevasca e com os números oficiais da tragédia

Sendai - Uma forte nevasca atingiu nesta quarta-feira o Nordeste do Japão – a região mais prejudicada na tragédia. A neve atrapalha os trabalhos de equipes de resgate e aumenta as dificuldades das pessoas, a maioria delas idosas, que ainda permanecem na região.

Em Sendai, que já foi uma cidade, mas agora é uma área devastada e inundada, bombeiros e equipes de ajuda trabalhavam em meio aos escombros para encontrar algum sinal de vida. Mas, assim como em outras cidades, as equipes retiravam apenas corpos e mais corpos.

"O forte cheiro de cadáveres e a sujeira das águas do oceano torna o trabalho de busca muito difícil", disse Yin Guanhhui, membro de uma equipe de resgate chinesa que trabalha na cidade de Ofunato. "As potentes ondas do tsunami atingiram repetidamente as casas na região. Qual­­quer um preso sob os escombros se afogaria sem nenhuma chance de sobreviver."

Sobreviventes

A mídia japonesa informou que pelo menos duas pessoas foram retiradas vivas dos escombros, mais de 72 horas depois após o terremoto e o tsunami. Mas autoridades responsáveis pelo resgate disseram que a nevasca diminuiu as chances já reduzidas de encontrar mais sobreviventes.

Até a noite de ontem, dados oficiais apontavam 4.314 mortos e 2.282 feridos na catástrofe. Cer­­ca de 8 mil pessoas continuam desaparecidas. As autoridades estimam, no entanto, que o terremoto e o tsunami possam fazer cerca de 10 mil vítimas.

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