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O candidato socialista nas eleições presidenciais francesas, François Hollande, admitiu nesta quinta-feira que os líderes conservadores europeus "não gostam muito" dele, mas afirmou que deverá "trabalhar com eles" caso seja eleito em maio.

"Não estou aqui para assustá-los, apesar de entender que os conservadores não gostam muito de mim, sem dúvida porque tenho posições que não são as deles", explicou em um programa de televisão no canal France 2.

Caso vença as eleições, "terei de trabalhar com os líderes europeus, mas queria ser claro desde já sobre a reorientação da Europa, não vou ceder nada a esse respeito", em particular sobre sua vontade de renegociar o Tratado da UE, completou.

A esse respeito, "os líderes europeus me escutaram, não me compreenderam até o momento, mas me escutaram", disse.

A revista alemã Der Spiegel afirmou recentemente que os chefes de governo conservadores de quatro países europeus (Alemanha, Espanha, Itália, Grã-Bretanha) teriam concordado em boicotar François Hollande, durante a campanha presidencial, negando-se a recebê-lo.

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