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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse ontem que muçulmanos radicais serão proibidos de entrar no país para participar de uma conferência islâmica no próximo mês. O veto acontece uma se­­­­mana depois de quatro ju­­deus se­­rem mortos por um franco-ar­­ge­­li­­no supostamente ligado à Al- Qae­­da em uma escola de Tou­­lou­­se.

Sarkozy, que já havia anunciado medidas para reprimir a apologia ao terrorismo na internet e em prisões e viagens de doutrinação ao exterior, afirmou que vai vetar a entrada de alguns imãs convidados para um congresso realizado pela União de Organizações Islâ­­mi­­cas da França (UOIF).

A UOIF, uma das três federações muçulmanas em território francês, é vista como próxima da Irmandade Muçulmana do Egito, grupo político de orientação conservadora.

Sarkozy afirmou que o assassino confesso de Toulouse e Mon­­tauban, Mohammed Merah, a quem qualificou de "monstro", não tem nada a ver com o problema da imigração.

"Não se pode comparar Mo­­hammed Merah, que nasceu na França, com os filhos de imigrantes que chegam em navios, isso não tem nenhum sentido", ressaltou Sarkozy em entrevista à emissora de rádio France Info, em alusão às associações feitas pela candidata da extrema direita à eleição presidencial, Marine Le Pen.

Sarkozy justificou o controle da imigração dizendo que é preciso equilibrar as contas da seguridade social.

Mera, de 23 anos, antes de ser morto pela polícia, havia matado a tiros três soldados, três crianças e um professor de um colégio ju­­deu em Toulouse e Montauban.

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