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A França se opôs neste sábado (16) ao plano proposto durante a semana pela Comissão Europeia que prevê a definição de cotas de refugiados para cada Estado-membro da União Europeia.

“Queremos ser particularmente claros sobre este ponto: sou contra a instauração de cotas de imigrantes. Isso jamais correspondeu às propostas francesas”, disse o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, ao visitar a fronteira com a Itália.

A proposta já havia sido rechaçada pela ministra do Interior do Reino Unido, Theresa May, que defendeu que os imigrantes que tentam chegar à Europa pelo Mediterrâneo sejam reenviados. Outros países, como Hungria, Eslováquia e Estônia, também já rejeitaram o plano.

“O asilo é um direito, atribuído segundo critérios internacionais aplicados por todos os países da UE. Por isso o número de beneficiários não pode ser em função de cotas: se é solicitante de asilo ou se não é”, afirmou Valls.

A imigração é um assunto sensível na França. No último ano, a extrema direita vem colhendo, nas urnas, frutos de um virulento discurso anti-imigração, e a oposição de direita, liderada pelo ex-presidente Nicolás Sarkozy, exige com frequência que sejam revisados os tratados Schengen, sobre a livre circulação na UE.

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