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A França vai sediar uma conferência internacional no próximo dia 15 para apoiar a criação de uma coalizão entre países ocidentais e árabes que combatam os militantes do Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque, informou ontem o gabinete do presidente francês, François Hollande.

O governo Hollande a­­fir­­mou que líderes mundiais, incluindo o presidente iraquiano, Fuad Masum, devem comparecer ao encontro. O presidente francês vai viajar para o Iraque na sexta-feira a fim de ajudar a preparar a conferência.

O anúncio foi realizado após uma reunião com o presidente e o primeiro-ministro do Iraque. Hollande disse durante o final de semana que a França está pronta para se unir à coalizão contra o EI se autoridades iraquianas pedirem e a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar. Ele não deu mais detalhes sobre a discussão com aliados.

Sotloff

O FBI investiga a alegação da família do jornalista Steven Sotloff, assassinado pelo EI, de que rebeldes sírios teriam sido responsáveis por sua entrega ao grupo jihadista, informou ontem a Casa Branca.

O porta-voz da família de Sotloff, Barak Barfi, assegurou que suas fontes na Síria lhe disseram que um ou mais dos chamados "rebeldes moderados" tinham vendido Sotloff ao EI por um valor entre US$ 25 mil e US$ 50 mil.

O porta-voz da Casa Bran­­ca, Josh Earnest, questionou a informação. "Não acho que ela [a declaração] seja precisa. Mas será alvo de uma investigação do FBI. Em útimo caso, o EI é responsável pela morte de Sotloff", afirmou Earnest.

O assassinato de Stephen Sotloff, de 31 anos, capturado em agosto de 2013 perto da fronteira entre a Síria e a Turquia, foi divulgado em um vídeo do EI na semana passada, quase 13 dias depois do grupo extremista ter publicado imagens da decapitação de James Foley, outro jornalista americano.

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