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O presidente da França, Emmanuel Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron| Foto: EFE/EPA/LUDOVIC MARIN / POOL MAXPPP OUT

Vários serviços informáticos oficiais da França foram vítimas nesta segunda-feira (11) de um ataque cibernético de “intensidade inédita” reivindicado por um grupo que se autodenomina "Anonymous Sudan", que é apoiado pela Rússia e vários grupos islâmicos.

Segundo fontes do Executivo francês, o ataque começou na noite de domingo (10) através de “modalidades clássicas” para desativar serviços informáticos, embora com uma intensidade sem precedentes no país.

Embora a França ainda não tenha identificado os autores do ataque, o grupo Anonymous Sudan reivindicou a autoria através de um comunicado no aplicativo de mensagens Telegram.

O grupo que assumiu a responsabilidade pelo ataque garante no Telegram que na sua mira estavam os ministérios da Cultura, da Saúde, da Economia e da Transição Ecológica, além dos da Aviação Civil, a direção interministerial de economia digital, o Instituto Geográfico Nacional e os serviços do primeiro-ministro.

Um gabinete de crise foi criado pelas autoridades para combater o ataque cibernético e assegurar a continuidade dos serviços informáticos, que já foram restabelecidos.

No entanto, vários deles ficaram inutilizáveis ​​durante boa parte do dia ou tiveram muitos problemas de acesso.

A França, cujo presidente, Emmanuel Macron, teceu comentários recentes sobre enviar tropas da OTAN para a Ucrânia, mantém máxima vigilância contra este tipo de ataques nas vésperas das eleições europeias de junho e, sobretudo, dos Jogos Olímpicos de Paris, que começarão em 26 de julho.

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