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As polícias da França, Suíça e Itália se reuniram nesta quarta-feira em Marselha, no sul francês, para discutir o rumo das investigações que envolvem o desaparecimento de duas irmãs gêmeas suíças, Livia e Alessia Schepp, de 6 anos. As duas desapareceram em 30 de janeiro, após o pai das meninas, o suíço-canadense Matthias Kaspar Schepp, de 43 anos, levá-las da casa onde vivam com a mãe Irina Lucidi, de 44 anos, para passar o final de semana com ele em sua residência, que também ficava em Lausanne.

Matthias Schepp suicidou-se em 3 de fevereiro ao se jogar nos trilhos onde passava o trem Bari-Milão, perto de Bari, no sul da Itália. Ele enviou várias cartas à mãe das meninas, da qual estava separado, e numa delas escreveu que as gêmeas "descansavam em paz". As polícias dos três países, contudo, ainda não descartaram nenhuma hipótese sobre o destino das meninas, inclusive a de que elas estejam vivas.

Os investigadores tentam agora traçar o caminho completo que Matthias Shepp fez quando saiu de Lausanne, na Suíça, em 30 de janeiro, até o momento em que se matou perto da estação ferroviária de Bari. Ele passou com as meninas por Marselha e pelo sul da França, e aparentemente foi com as duas de barco para a Córsega, antes de regressar, aparentemente só, ao continente europeu. Em seguida, rumou para o sul da Itália na sua perua Audi preta, encontrada estacionada perto da estação de Bari.

"A investigação ainda está em curso e está bem ativa", disse o procurador Jacques Dallest, de Marselha. Testemunhas disseram ter visto as gêmeas em um ferry que viajava do sul da França à Córsega, bem como na ilha. Uma pessoa na Córsega disse ter visto as duas meninas com o pai e com uma mulher desconhecida em 1º de fevereiro. Mas as polícias ainda não têm certeza se as meninas estiveram na Córsega. A polícia francesa agora investiga localidades rurais onde a família Schepp passava as férias. As informações são da Associated Press.

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