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Policiais bloqueiam rua perto da estação policial em Rambouillet, França, onde uma mulher morreu esfaqueada, 23 de abril
Policiais bloqueiam rua perto da estação policial em Rambouillet, França, onde uma mulher morreu esfaqueada, 23 de abril| Foto: Bertrand GUAY / AFP

Uma funcionária da polícia morreu após ser esfaqueada em uma delegacia em Rambouillet, sudoeste de Paris, na França, nesta sexta-feira (23). O caso está sendo investigado pelas autoridades francesas como um ato de terrorismo.

A funcionária administrativa, de 49 anos, morreu após levar uma facada no pescoço. O agressor, um homem de 36 anos de origem tunisiana, foi baleado por policiais e morreu em seguida no hospital. O crime ocorreu na entrada da delegacia quando a funcionária chegava ao local após uma pausa, por volta de 14:20 (9:20 em Brasília). Segundo testemunhas, o homem estava andando por volta da estação policial e aproveitou para passar pela porta de segurança quando a vítima entrava.

Promotores decidiram abrir uma investigação de terrorismo devido a comentários feitos pelo criminoso durante o ataque e pelo fato de a vítima ser uma policial. Fontes próximas à investigação disseram aos jornais locais que o homem gritou "Allahu Akbar" (Deus é o maior) durante o ataque.

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse pelo Twitter que "na luta contra o terrorismo islâmico, nós não desistiremos", acrescentando que a nação francesa está ao lado das forças policiais e de colegas e familiares da vítima.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, e o ministro do Interior, Gerald Darmanin, foram ao local do crime na tarde desta sexta-feira. Em entrevista coletiva, Castex descreveu o crime como "um ato bárbaro de crueldade sem limites".

O ataque reacendeu o trauma de uma série de ataques realizados por radicais islâmicos na França no ano passado. Em outubro de 2020, o professor Samuel Paty foi assassinado por um militante islâmico também no Departamento de Yvelines, onde fica a comuna de Rambouillet. O caso ocorreu após uma campanha online contra o professor, que teve início com acusações falsas de uma estudante de 13 anos.

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