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A nicotina do cigarro que fica impregnada nas roupas, tapetes ou no estofamento do carro pode gerar perigosas substâncias cancerígenas quando se juntam à poluição atmosférica, mostra um estudo conduzido por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA.

Segundo a pesquisa, publicada no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), a nicotina reage com o ácido nitroso – um poluente muito comum – e forma um componente cancerígeno conhecido como TSNA, uma das mais perigosas substâncias presentes na fumaça do cigarro.

A novidade para a saúde humana, segundo os cientistas, é que pessoas que não fumam podem ser prejudicadas pelo tabaco mesmo que fiquem longe da fumaça produzida pelo cigarro. Como a nicotina pode permanecer impregnada durante meses nos objetos, quem tiver contato com locais "defumados" pode se prejudicar.

Outra forma de se contaminar com o cancerígeno TSNA seria ingerir ou inalar o pó que circula em ambientes fechados ou ter contato com a pele ou roupa de pessoas que fumaram há pouco tempo. Nesse caso, um perigo grande para crianças que têm contato com adultos fumantes.

Segundo os autores da pesquisa, o próximo passo é saber quanto tempo o TSNA é persistente no ambiente, e se outras substâncias cancerígenas podem ser formadas a partir da fumaça impregnada.

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