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Eleição do novo papa

Fumaça preta, fumaça branca, voto em papel: como funciona o conclave 

Conclave - fumaça preta e branca - novo papa
Ao final das votações da manhã e da tarde do conclave, uma fumaça sairá da chaminé instalada na Capela Sistina. A fumaça preta, resultante da queima das cédulas de votação com um produto químico, significa que o papa ainda não foi escolhido. A fumaça branca, por outro lado, é sinal de que a votação chegou a um vencedor. Nesse momento, o povo se reúne na Praça de São Pedro para conhecer o novo papa (Foto: EPA / Valdrin Chemaj)

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Terminados os ritos funerais de Francisco, falecido em 21 de abril, a Igreja Católica acelera o processo de preparação do conclave, a reunião de cardeais para a eleição do próximo papa e líder do Estado do Vaticano. O prazo previsto para o início do conclave é de 15 a 20 dias após a morte do papa, entre 6 a 11 de maio, mas o processo pode ser antecipado.

As regras de votação e do desenvolvimento do conclave estão na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de 1996, de João Paulo II, atualizada por Bento XVI em 2007 e 2013. Segundo as leis da Igreja, qualquer católico solteiro pode ser eleito papa. Porém, tradicionalmente, o escolhido faz parte do Colégio de Cardeais. Atualmente, 135 dos 252 cardeais são eleitores.

Veja abaixo como funciona o sistema eleitoral no Vaticano.

Poucos conclaves na história recente têm claros favoritos como foram Eugenio Pacelli (Pio XII, eleito em 1939) ou, em certa medida, Joseph Ratzinger (Bento XVI, eleito em 2005); o normal é que haja vários cardeais com chances reais de eleição e, quanto maior se torna o Colégio Cardinalício, maior é o número de "papabili".

A Gazeta do Povo publicou, com exclusividade, os perfis dos cardeais considerados candidatos mais fortes pelos experientes vaticanistas Diane Montagna e Edward Pentin. Confira aqui.

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