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O general Mohammed Said, diretor do escritório técnico do Ministério do Interior, foi assassinado nesta terça-feira (28) quando saía de sua casa no Cairo, informou uma fonte de segurança.

Dois homens armados abriram fogo com armas automáticas contra Said na avenida das Pirâmides, uma das principais da área de Guiza, no oeste da capital.

Segundo um comunicado do Ministério do Interior, os atacantes -cujas identidades ainda são desconhecidas- estavam em uma motocicleta e fugiram após efetuar os disparos.

A zona, próxima à sede do governo de Guiza e da delegacia de Talbiya, foi isolada para facilitar as investigações.

O cargo ocupado por Said é muito importante, pois transfere as ordens diretas do ministro ao restante dos funcionários e departamentos.

Devido a seu destacado e estratégico papel, o habitual é que não se saiba quem é a pessoa que ocupa o posto, segundo explicou a fonte policial consultada pela Efe, que expressou sua surpresa pelo fato dos atacantes conhecerem sua identidade.

O primeiro-ministro egípcio, Hazem el Beblaui, afirmou que com este tipo de crimes o único resultado que será alcançado é "impulsionar a determinação das autoridades para combater o terrorismo".

Beblaui deu suas condolências à família do general e disse que a polícia "continuará protegendo a nação".

Os ataques contra membros das forças de segurança aumentaram no Egito desde o golpe militar que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi, em julho de 2013.

O próprio ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, foi alvo de um atentado com carro-bomba no Cairo em setembro do ano passado, do qual saiu ileso.

Ontem, a cúpula militar do Egito autorizou ao chefe do Exército e ministro da Defesa, Abdel Fatah al Sisi, de concorrer à presidência nas próximas eleições.

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