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Os sindicatos do setor de transportes de Atenas convocaram uma nova greve nesta terça-feira em protesto contra as reformas do setor público, o que causou grandes congestionamentos nas ruas da capital grega já que as pessoas tiveram de ir para o trabalho de carro ou táxi. Os funcionários de ônibus e trólebus realizam uma greve de dois dias, e os trabalhadores do metrô deixaram o trabalho, desafiando uma ordem judicial segundo a qual os serviços deveriam continuar funcionando.

Cerca de 600 integrantes de sindicatos participaram da passeata pacífica pelas ruas de Atenas assoprando apitos e gritando "não interfiram no transporte público". A passeata ocorre no momento em que houve aumento da tarifa, elevando o custo da passagem para todo o transporte público de 1,00 euro (US$ 1,40) para 1,40 euro (US$ 1,90).

A nova política de tarifas é parte da reestruturação das deficitárias companhias de transportes e vai incluir cortes de pagamento e transferência involuntária de funcionários. A expectativa é de que as medidas sejam aprovadas pelo Parlamento no mês de vem. Os sindicatos se opõem à reestruturação e organizaram uma série de greves nos últimos dois meses. Eles planejam novas manifestações ainda nesta semana.

Com a crise, a Grécia recebeu, no ano passado, um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros (US$ 151 bilhões) da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que vai se estender até meados de 2013. Em troca, o governo socialistas teve de tomar medidas de austeridade impopulares, como cortar aposentadorias e salários e elevar impostos e a idade para aposentadoria. As finanças do país continuam sob intensa análise da UE e do FMI, que nesta semana enviou um grupo de inspetores a Atenas para monitorar o progresso na implementação das reformas. As informações são da Associated Press.

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