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Uma mulher segura uma bandeira “Black Lives matter” enquanto manifestantes se reúnem em frente à delegacia de polícia do Brooklyn Center depois que um policial atirou e matou um homem negro no Brooklyn Center, Minneapolis, Minnesota, em 11 de abril de 2021. Imagem ilustrativa.
Uma mulher segura uma bandeira “Black Lives matter” enquanto manifestantes se reúnem em frente à delegacia de polícia do Brooklyn Center depois que um policial atirou e matou um homem negro no Brooklyn Center, Minneapolis, Minnesota, em 11 de abril de 2021. Imagem ilustrativa.| Foto: Kerem Yucel / AFP

Patrisse Khan-Cullors, cofundadora da Black Lives Matter, comprou recentemente uma casa com 222 metros quadrados e área externa de cerca de mil metros quadrados, num valor US$ 1,4 milhão, em Topanga Canyon, nas redondezas de Los Angeles.

A propriedade fica a cerca de 15 minutos de carro das praias de Malibu, de acordo com um site especializado em propriedades de celebridades.

Kahn-Cullors é formada pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e está em união estável há cerca de cinco anos com a ativista social (e boxeadora amadora) Janaya Khan, cofundadora da Black Lives Matter Toronto. Cullors criou a hashtag #BlackLivesMatter em 2013 em resposta à absolvição de George Zimmerman na morte a tiros de Trayvon Martin em 2012.

O movimento amplamente descentralizado está, desde então, na linha de frente em questões de violência envolvendo negros.

Muitos se questionaram como uma ativista autodenominada marxista de um movimento de inspiração anticapitalista levantou o dinheiro para a aquisição dessa propriedade.

Hawk Newsome, chefe da Black Lives Matter Greater New York City, que não é afiliada à Black Lives Matter Global Network Foundation da Khan-Cullors, pediu "uma investigação independente" para descobrir como a rede global gasta seu dinheiro.

“Se você começa a se chamar de socialista, precisa perguntar quanto de seu dinheiro pessoal vai para causas de caridade”, disse ele ao New York Post. “É muito triste porque faz as pessoas duvidarem da validade do movimento e ignorarem o fato de que são as pessoas que levam adiante esse movimento”.

Não se pode afirmar, porém, que o dinheiro que Khan-Cullors utilizou para compra da propriedade veio de doações ao BLM. A ativista tem outras fontes de renda, como o livro When They Call You a Terrorist: A Black Lives Matter Memoir [Quando te chamam de terrorista: memórias do Black Lives Matter].

Além disso Culors e Khan possuem a Janaya and Patrisse Consulting, LLC, uma consultoria especializada em “treinamento de mudança de cultura organizacional e construção de mídia e narrativa”.

O site da consultoria saiu do ar neste final de semana e ainda não retornou. Uma das primeiras a chamar a atenção sobre a consultoria, Asra Q. Nomani, ex-repórter do Wall Street Journal, conseguiu capturar algumas telas do site antes disso:

As duas ativistas não comentaram a origem do dinheiro usado na compra da propriedade.

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