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Nova York - Dois fundos criados para oferecer ajuda a sobreviventes do Ho­­locausto foram desfalcados em cerca de US$ 42 milhões com a ajuda de pessoas que supostamente deveriam administrar as verbas. Autoridades federais dos EUA informaram ontem que 17 pessoas envolvidas foram acusadas formalmente.

Segundo o procurador Preet Bharara, que revelou o esquema – que já durava uma década –, o dinheiro foi roubado em uma "fraude perversa’’ da Conferência sobre Reclamações Materiais Ju­­dias contra a Alemanha, criada em 1951. O grupo sem fins lucrativos distribui fundos fornecidos pelo governo alemão.

Mais de 5,5 mil pedidos de ajuda fraudulentos foram aprovados por funcionários. Com isso, mi­­lhões de dólares foram pagos para pessoas que não se qualificavam para receber ajuda.

O promotor eximiu a conferência de culpa. Ele explicou que os acusados recrutavam imigrantes em Nova York, de idade avançada, vindos do Leste Europeu e da Europa Central. Eles submetiam documentos falsos, nos quais pediam indenização alegando terem sido vítimas do nazismo.

A organização informou o FBI (polícia federal americana) e promotores sobre as fraudes logo que terminou uma investigação interna, em dezembro passado.

Em comunicado, a conferência informou que nenhuma vítima do Holocausto ficou sem receber ajuda devido as irregularidades.

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