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Kingston (EFE) – Pelo menos cinco pessoas morreram na região do Caribe por causa da passagem do furacão Emily, que se movimenta com ventos de mais de 235 quilômetros por hora em direção à península mexicana de Yucatán. Segundo a polícia, até agora quatro pessoas morreram na Jamaica devido às fortes chuvas que acompanharam o fenômeno e provocaram inundações e aumento no volume dos rios. As fontes disseram que as vítimas foram uma mulher, seus dois filhos e uma amiga, que morreram afogados ontem de manhã quando o automóvel no qual viajavam foi arrastado para um precipício pela enchente de um rio.

O furacão Emily, com fortes chuvas e ventos de mais de 250 quilômetros por hora, atingiu a Jamaica, principalmente a costa sul da ilha, nesse fim de semana.

O ciclone provocou inundações, derrubou vários postes de eletricidade e destruiu sete casas, duas delas em Saint Mary, no leste da ilha. Os dois aeroportos internacionais da Jamaica só abriram ontem por volta das 12 horas (9 horas de Brasília). Já a Agência Nacional de Obras Públicas continua mantendo todas as suas equipes trabalhando na limpeza de mais de 103 vias que foram bloqueadas pelos estragos provocados pelo ciclone.

De acordo com a Companhia de Serviço Público da Jamaica, a eletricidade já voltou em muitas casas que tinham sido afetadas por blecautes, mas o restabelecimento total do fornecimento de energia deverá demorar ainda alguns dias.

Antes de chegar à Jamaica, o furacão deixou uma pessoa morta na quinta-feira na ilha de Granada. A vítima foi um homem de aproximadamente 40 anos que morreu quando sua casa foi atingida por um deslizamento de terra provocado pelas chuvas em Saint Andrew’s, no norte da ilha.

Segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (CNH, em inglês), com sede em Miami (Flórida), a força dos ventos do Emily diminuiu um pouco – de 240 quilômetros por hora para 235 quilômetros por hora –, mas o fenômeno ainda é um poderoso furacão de categoria quatro na escala Saffir-Simpson (que vai até cinco).

Às 18 horas (15 horas de Brasília), o furacão estava perto da latitude 19 norte e da longitude 84,4 oeste, cerca de 315 quilômetros ao leste-sudeste da ilha mexicana de Cozumel e aproximadamente 320 quilômetros ao oeste de Grand Cayman.

O Governo das Ilhas Cayman cancelou o alerta de tempestade tropical para Grand Cayman. De acordo com o CNH, algumas regiões do extremo oeste de Cuba também poderiam ser atingidas pelas fortes chuvas que acompanham a tempestade. A expectativa era de que o Emily chegasse ontem à noite na península de Yucatán. Nos últimos dois dias, as autoridades mexicanas evacuaram mais de 70 mil turistas que estavam no estado de Quintana Roo, onde estão os centros turísticos da chamada Riviera Mexicana.

No início desta semana, o Emily se transformou no segundo furacão da temporada no Atlântico. Antes dele, já tinha passado pelo Caribe e pelos Estados Unidos o Dennis, que deixou 69 mortos, 17 desaparecidos e incontáveis perdas materiais.

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