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O Exército americano indiciou quatro fuzileiros navais dos Estados Unidos por homicídio de civis e outros quatro marines por acusações de envolvimento na morte de 24 iraquianos desarmados em novembro de 2005 na cidade de Haditha.

Na ocasião, os militares teriam seguido ordens para invadir casas de civis e atirar a esmo, na cidade que é considerada reduto de rebeldes xiitas, dias depois de um soldado americano ter sido morto nas proximidades.

A morte de homens, mulheres e crianças está entre as mais sérias acusações contra as tropas americanas em ações mal conduzidas contra civis iraquianos.

O primeiro-ministro iraquiano Nuri al-Maliki classificou as mortes em Haditha como "um crime terrível".

Assim como as ações de militares contra prisioneiros iraquianos detidos na prisão de Abu Ghraib e em Guantanamo, as mortes de novembro de 2005 ajudaram a reduzir o prestígio dos Estádios Unidos e provocaram a condenação por parte de entidades internacional.O sargento Frank Wuterich, de 26 anos,

foi indiciado por 13 homicídios de civis desarmados, disse um de seus advogados na quinta-feira. Mark Zaid, advogado de Wuterich, apontado como líder do massacre, disse que seu cliente não foi acusado de homicídio premeditado e não pode ser condenado a prisão perpétua.

- A pena de morte não está sobre a mesa - disse Zaid à Reuters.

Os acusados de assassinato são os sargentos Sanick Dela Cruz, Justin Sharratt e Stephen Tatum. Os outros quatro militares estão sendo acusados de falhas e/ou omissão na investigação dos casos em questão.

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