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Chanceleres dos países membros do G7 durante uma reunião em Tóquio, no Japão
Chanceleres dos países membros do G7 durante uma reunião em Tóquio, no Japão| Foto: EFE/EPA/TOMOHIRO OHSUMI

Os ministros das Relações Exteriores dos países que compõem o G7, grupo que reúne as sete maiores economias industrializadas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), declararam nesta quarta-feira (8) que continuam firmes no seu apoio à Ucrânia e na aplicação de sanções "rígidas" contra a Rússia, por causa da sua invasão ao território do país vizinho.

A declaração foi feita durante a reunião dos chanceleres em Tóquio, capital do Japão, que contou com a participação também do representante da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, (presencialmente) e do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, por videoconferência.

Os ministros condenaram a "retórica nuclear irresponsável" da Rússia e a sua anunciada implantação de armas nucleares em Belarus, e alertaram para as "consequências" de qualquer uso de armas químicas, biológicas ou nucleares no conflito do leste europeu.

Eles também criticaram a "militarização dos alimentos" por parte de Moscou, que "agravou as “vulnerabilidades econômicas, exacerbou crises humanitárias já graves e aumentou a crise alimentar global e a desnutrição em todo o mundo”.

Os ministros afirmaram que os ativos soberanos da Rússia permanecerão congelados até que o país “pague pelos danos causados à Ucrânia”, e que estão aumentando seus esforços para ajudar os ucranianos a se preparar para o inverno, fornecendo assistência energética. Eles também se comprometeram a acelerar os esforços para a “recuperação e reconstrução da Ucrânia” e a trabalhar para encontrar uma "fórmula de paz" com seus parceiros internacionais.

Os ministros pediram ainda que "terceiros" cessem imediatamente de fornecer apoio material à Rússia e exigiram que Moscou retire suas tropas dos territórios ucranianos. Eles reafirmaram o seu objetivo de limitar as receitas energéticas e as futuras capacidades extrativas da Rússia. (Com Agência EFE)

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