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Obra de Domicio Pedroso | Divulgação/Solar do Rosário
Obra de Domicio Pedroso| Foto: Divulgação/Solar do Rosário

Potsdam, Alemanha – Os ministros do Meio Ambiente do G8 (grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia) e dos cinco principais países emergentes – Brasil, México, China, Índia e África do Sul – querem conferir à discussão sobre a biodiversidade a mesma relevância que recebe o debate sobre a mudança climática. Para isto, os ministros aprovaram ontem uma iniciativa sobre a biodiversidade na reunião realizada na cidade de Potsdam (Alemanha), que continuará hoje.

O objetivo do projeto, segundo o anfitrião alemão Sigmar Gabriel, é retirar o debate dos círculos dos especialistas e levá-lo à opinião pública e às negociações entre chefes de Governo. Um aspecto importante da iniciativa é a realização de um estudo sobre as conseqüências econômicas da destruição da biodiversidade, semelhante ao famoso "Relatório Stern" sobre a mudança climática.

"Diariamente, desaparecem 150 espécies. Estamos apagando o banco de dados da natureza a uma velocidade dramática", disse Gabriel.

O dia de ontem teve como foco principal a biodiversidade, mas o debate sobre a mudança climática, que será o ponto forte de hoje, já alcançou a reunião devido às expectativas que o assunto gera.

O Greenpeace, por exemplo, organizou uma de suas ações típicas protestando em um navio até alcançar o local do encontro, o castelo de Cecilienhof, situado entre dois lagos. No lugar, ativistas posicionaram um cartaz no qual convocavam o G8 a acabar com os discursos e a começar a trabalhar com fatos concretos pela proteção do clima.

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