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O estilista John Galliano dirá a um tribunal em Paris que seu vício em drogas e álcool o induziu a perder o autocontrole, quando se defender contra acusações de comportamento antissemita nesta quarta-feira.

O julgamento de Galliano é o mais recente capítulo na saga que começou em fevereiro, quando Galliano foi interrogado pela polícia francesa depois que um casal o acusou de fazer comentários racistas e antissemitas contra eles na varanda de um café.

O incidente de 24 de fevereiro -- junto com um vídeo em que um Galliano aparentemente inebriado foi filmado dizendo a uma mulher que ele ama Hitler e que os pais da mulher podem ter sido mortos na câmara de gás de um campo de extermínio nazista -- provocou a demissão do estilista de seu cargo como diretor de criação da grife parisiense Dior.

A expectativa é de que os magistrados cheguem a uma decisão rápida no julgamento, que coloca Galliano, de 50 anos, contra dois acusadores -- uma mulher que alega nunca ter ouvido falar do estilista britânico antes do incidente em fevereiro, e outro cujas acusações remetem a eventos anteriores em outubro.

Se for declarado culpado, Galliano pode ter de cumprir seis anos de prisão e uma multa de até 22 mil euros (31.517 dólares). Precedentes em casos semelhantes indicam que é provável que a multa seja de um valor mais baixo, de no máximo alguns milhares de dólares.

O advogado de Galliano disse à Reuters nesta semana que o estilista dirá que não tem recordação dos comentários ofensivos pelos quais foi acusado, estava sob influência de drogas e álcool, e havia perdido o controle sobre suas palavras e seu comportamento.

O estilista se desculpou repetidas vezes por seus comentários em um vídeo que foi publicado na Internet após o incidente de 24 de fevereiro.

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