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O Governo de Gana "considerará minuciosamente" a sentença do Tribunal Internacional sobre o Direito do Mar (TIDM) para a liberação da fragata argentina Libertad, retida desde o dia 2 de outubro no porto oriental ganês de Tema.

O texto comenta que "a decisão do Tribunal Superior de Justiça de Gana de deter a fragata Libertad pôs ao Governo em uma situação muito delicada, levando em conta as boas relações que temos com a Argentina".

Alega que o princípio de "separação de poderes" obrigou a respeitar a decisão judicial de deter o navio argentino, mas reitera que o Governo "sempre disse que não se considera em disputa com a Argentina".

No sábado, o tribunal ordenou a Gana liberar de maneira imediata a fragata Libertad, dois meses e meio depois que foi retida no porto de Tema com toda sua tripulação.

No entanto, o comunicado governamental ganês não especifica quando será liberada a embarcação militar argentina.

O Governo presidido por John Dramani Mahama assegura que "a Autoridade de Portos de Gana está facilitando aos marinheiros argentinos acesso a todas as instalações necessárias no porto de Tema".

Segundo Acra, "os marinheiros não estão sob detenção e são livres para sair da embarcação para onde quiserem".

Por sua vez, o Governo argentino se mostrou confiante no cumprimento da decisão do TIDM e anunciou este sábado que prevê que a fragata chegue ao porto de Buenos Aires no dia 9 de janeiro.

A fragata Libertad, escola de marinheiros argentinos há meio século, zarpou de Buenos Aires no dia 2 de junho com mais de 300 homens a bordo para fazer sua viagem anual de instrução e atracou nos portos de Brasil, Suriname, Guiana, Venezuela, Portugal, Espanha, Marrocos e Senegal antes de chegar a Gana.

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