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Jaroslaw (dir.) com o irmão Lech Kaczynski, que morreu em acidente aéreo | Katarina Stoltz/Reuters
Jaroslaw (dir.) com o irmão Lech Kaczynski, que morreu em acidente aéreo| Foto: Katarina Stoltz/Reuters

Varsóvia - Jaroslaw Kaczynski, irmão gê­­meo do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morto em um acidente aéreo no último dia 10, disse hoje que será o candidato do partido oposicionista de direita Lei e Justiça (PiS) nas eleições presidenciais.

Os poloneses vão eleger um novo presidente no dia 20 de ju­­nho, em pleito antecipado pe­­la morte de Lech na queda do avião presidencial na Rússia. Ou­­tras 95 pessoas, incluindo a primeira-dama, Maria, e vários membros do alto escalão do go­­verno morreram na tragédia.

"O fim trágico da vida do presidente, a morte da elite patriótica da Polônia, significam apenas uma coisa para nós: que de­­vemos terminar a missão de­­les", disse Kaczynski, em co­­mu­­ni­­cado.

"A Polônia é nossa grande obrigação compartilhada. Te­­mos o dever de superar nossa dor pessoal e assumir a missão, apesar da tragédia pessoal. É por isso que tomei a decisão de concorrer à Presidência da Polônia."

Para Stanislaw Mocek, cientista político na Academia polonesa de ciências, "não há outro candidato do PiS que possa passar do primeiro turno" no dia 20 de junho. O o jornal de centro-esquerda Gazeta Wyborcza comentou: "O líder do PiS perdeu na catástrofe seu irmão, sua cunhada e muitos amigos, mas nossos interlocutores repetem: é duro e a política o empurra mais do que nunca à ação".

Apesar da onda de simpatia pela família Kaczynski, pesquisas de opinião demonstram que o presidente interino Bronislaw Komorowski, candidato do partido governista de centro, a Pla­­ta­­forma Cívica (PO), é o favorito para a eleição.

No total, 14 candidatos de todas as frentes se apresentam às eleições. A Aliança da Esquerda Democrática (SDL, oposição), terceira força política no parlamento, designou na última semana Grzegorz Napieralski como seu líder. O favorito é Komorowski, de 57 anos, chefe de Estado interino após a morte do presidente Kaczynski.

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