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O líder do grupo Wagner durante vídeo divulgado em junho, em que anunciava a tomada de Rostov, cidade no sul da Rússia.
O líder do grupo Wagner durante vídeo divulgado em junho, em que anunciava a tomada de Rostov, cidade no sul da Rússia.| Foto: Reprodução/EFE/Telegram Yevgeny Prigozhin

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, segue sem aparecer publicamente desde o seu fracassado motim lançando em junho contra o governo russo. As últimas declarações do líder do grupo paramilitar foram dadas por meio de mensagens lançadas no Telegram. Devido a esse sumiço, alguns representantes militares de diversos países começaram a lançar hipóteses sobre o que pode ter ocorrido com ele.

Um deles é o general americano de quatro estrelas Robert Abrams. Ele é um dos que acreditam que Prigozhin sofreu uma punição severa vinda do governo de Vladimir Putin. Para o militar, o chefe do Wagner pode “estar morto ou preso”.

"Minha avaliação pessoal é que duvido que veremos Prigozhin publicamente novamente", disse o general em entrevista à emissora americana ABC News.

O general afirmou que se Prigozhin ainda estiver vivo, muito provavelmente pode estar se escondendo ou em um Gulag (local de trabalho forçado para onde os soviéticos condenavam seus opositores).

Abrams também lançou dúvidas sobre a reunião que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu que ocorreu no último dia de junho entre o presidente Putin, Prigozhin e soldados do Wagner. Para ele, o governo russo está tentando manipular os eventos ocorridos pós-motim para fazer um controle de danos e está escondendo o real paradeiro e a situação do líder do grupo mercenário.

“Eu ficaria surpreso se realmente víssemos evidências vivas de que Putin se encontrou com Prigozhin, e acho que é altamente encenado”, observou.

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