Berlim (EFE) Em mensagem divulgada pela emissora de tevê árabe Al Jazira, o ex-chanceler alemão Gerhard Schröder fez ontem um apelo insistente aos seqüestradores da cidadã alemã Susanne Osthoff para que a ponham em liberdade. "Apelo a sua compaixão e misericórdia", disse Schröder, segundo o qual a arqueóloga alemã "se envolveu com altruísmo e sacrifício no Iraque por amor a suas pessoas".
Em tempos difíceis, lembrou o ex-governante, Osthoff levou remédios e materiais de ajuda aos doentes, crianças e necessitados do Iraque, ajudou a proteger os bens culturais do país e aprendeu o idioma local. "Ela escolheu o Iraque como sua pátria e, por isso, a notícia de seu seqüestro me comoveu especialmente", assinalou o político social-democrata, que pediu a seus seqüestradores que "reconheçam isto e mostrem compaixão e respeito pela vida dela".A arqueóloga, de 42 anos, desapareceu há quase duas semanas na província de Ninive, no norte do país, quando ia para a cidade de Erbil. O governo alemão continua sem ter sinais de vida dela.
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