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As intensas gestões realizadas ao longo da tarde e noite de domingo entre os governos do Peru e do Chile possibilitaram a detenção do ex-presidente Alberto Fujimori em Santiago, informou o ministro peruano do Interior, Romulo Pizarro.

O ministro disse que, quando soube da chegada de Fujimori a Santiago do Chile, o presidente Alejandro Toledo convocou com urgência o gabinete de ministros para avaliar que decisões tomar a respeito.

O Executivo peruano fez chegar ao Chile um relatório dos crimes pelos quais Fujimori é processado no Peru desde 2001, com o propósito de que o país vizinho conhecesse o caso em detalhe, já que, segundo Pizarro, pelas "leis chilenas, ninguém pode ser detido sem ordem judicial".

O trabalho do governo de Toledo, assessorado pelo procurador anticorrupção, Antonio Maldonado, consistiu em fazer chegar toda a informação necessária ao Chile para que a detenção acontecesse.

Fujimori chegou a Santiago em um vôo particular acompanhado de três pessoas: o japonês Nagato Kasutaka, o americano Jorge Bejar e o peruano Arturo Nakino Miura, disse o titular do Interior.

O avião privado no qual o ex-governante chegou, com matrícula N 949GP, pertence à empresa Aerocardal do Chile.

Amanhã, o titular do Interior viajará com o procurador anticorrupção a Santiago do Chile, onde se reunirão com diversas autoridades judiciais e com os representantes da Interpol.

A dirigente do partido fujimorista "Si Cumple", Martha Chávez, disse após a detenção de seu líder que nada apagará a alegria do rosto de todos os fujimoristas, e acrescentou que Fujimori voltará a ser presidente em 2006.

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