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Grafite de Justus Becker retrata a chanceler alemã Angela Merkel, espionada pela NSA | Kai Pfaffenbach/Reuters
Grafite de Justus Becker retrata a chanceler alemã Angela Merkel, espionada pela NSA| Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

Interatividade

Quando pensa na espionagem feita pelos EUA, o que mais preocupa você?

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O Google manifestou indignação com as revelações de que a Agência Nacional de Segurança (NSA) havia grampeado cabos de fibra ótica da companhia situados fora dos EUA, conforme documentos vazados por Edward J. Snowden, ex-funcionário da inteligência americana, e publicados na quarta-feira pelo jornal The Washington Post.

"Sempre estivemos preocupados com a possibilidade desse tipo de espionagem, motivo pelo qual continuamos a estender a criptografia entre mais e mais serviços e links do Google", disse David Drummond, chefe de aspectos legais da empresa americana, por meio de um comunicado. "Não provemos a qualquer governo, incluindo o americano, com acesso a nossos sistemas. Estamos indignados com o quão longe o governo [dos EUA] parece ter ido para interceptar dados de nossas redes privadas de fibra [ótica], e isso sublinha a necessidade de reforma urgente."

Em nota, a NSA não falou diretamente sobre o assunto, mas disse que havia se concentrado na captura de dados "estrangeiros", segundo o New York Times. Também disse não ser verdade que estaria coletando "vastas quantidades" de dados de americanos por meio desse método.

Segundo os documentos que vieram à tona, a NSA interceptou texto, áudio, vídeo e outras informações provenientes de centenas de milhões de contas de usuários, muitos dos quais eram americanos, por meio do grampo. Além do Google, cabos do Yahoo! teriam sido espionados.

A ferramenta para a exploração dos dados, chamada de Muscular, seria operada em parceira com a agência de espionagem britânica GCHQ.

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