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O anúncio foi realizado neste domingo (24) pelo governador do estado de Kaduna, Uba Sani
O anúncio foi realizado neste domingo (24) pelo governador do estado de Kaduna, Uba Sani| Foto: Kaduna State Government

Os 287 alunos de uma escola primária sequestrados por indivíduos armados no centro-norte da Nigéria, no início deste mês, foram colocados em liberdade, informou neste domingo (24) o governador do estado, Uba Sani. "Quero anunciar que as nossas crianças da escola de Kuriga foram liberadas", declarou Sani em comunicado.

Os reféns foram levados durante um ataque no dia 7 de março à escola primária da Autoridade de Educação Local na cidade de Kuriga, quando cerca de 100 agressores invadiram a escola.

O governador de Kaduna expressou "agradecimento especial" ao presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, por ter dado prioridade à segurança dos nigerianos e “garantido que as crianças raptadas da escola de Kuriga fossem liberadas ilesas".

Ele também elogiou o trabalho do Exército nigeriano na ação, sem esclarecer como as crianças foram libertadas e se foi pago resgate, já que os sequestradores pediram às famílias o valor de 1 bilhão de nairas (cerca de R$ 3,6 milhões) para libertar os estudantes e alguns professores, segundo informações confirmadas à Agência EFE por dois líderes da sociedade civil local no dia 13.

Em declarações à imprensa na mesma data, em Abuja, o ministro da Informação nigeriano, Mohammed Idris, garantiu que o governo não pagaria “nenhum resgate a nenhum destes elementos criminosos".

Grupos terroristas têm atacado estados nigerianos em troca de resgates

Alguns estados nigerianos — principalmente no centro e noroeste do país — estão sendo atacados por grupos criminosos que cometem roubos e sequestros em massa em troca de grandes resgates.

Eles são chamados pelas autoridades de "terroristas" e atuam de forma recorrente, apesar das repetidas promessas do governo nigeriano de acabar com a violência.

A situação é agravada, desde 2009, pela atividade do grupo jihadista Boko Haram no nordeste do país e, desde 2016, também pela sua ramificação, o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP).

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