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O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, durante a leitura do seu discurso da vitória no domingo (19) em Buenos Aires
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, durante a leitura do seu discurso da vitória no domingo (19) em Buenos Aires| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Governadores da coalizão Juntos pela Mudança, que ficou em terceiro lugar na eleição presidencial na Argentina, se reúnem nesta quarta-feira (22) em Buenos Aires para debater a posição deles durante a gestão de Javier Milei, que tomará posse em 10 de dezembro.

A Juntos pela Mudança “rachou” no segundo turno: após sua candidata, Patricia Bullrich, ficar em terceiro lugar no primeiro turno, atrás de Milei e do peronista Sergio Massa, a própria Bullrich e o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) anunciaram apoio ao economista, que venceria a eleição.

Bullrich e Macri são da Proposta Republicana (PRO), um dos grandes partidos da coalizão – o outro é a União Cívica Radical (UCR), cuja liderança criticou ambos pelo apoio ao candidato libertário.

Alfredo Cornejo, da UCR e que no dia da posse de Milei se tornará governador de Mendoza, disse antes da reunião que as reformas que o economista prometeu precisarão de “consenso político”, mas indicou que os mandatários regionais da Juntos pela Mudança querem ajudar nesse processo.

“Os dez governadores são uma representação genuína desta coligação e querem contribuir para o país interagindo com o futuro governo nacional, porque acreditamos que a Argentina precisa de fortes reformas econômicas”, afirmou, segundo informações do jornal Clarín.

Gustavo Valdés, governador de Corrientes, província que este ano não teve eleição, disse que “não há cheque em branco” para a gestão de Milei. “A situação econômica é complexa, mas temos que garantir que a Argentina vá bem, é um equilíbrio”, disse.

Apesar dele e Cornejo serem da UCR, ambos se mostraram mais dispostos a apoiar o libertário durante a campanha do segundo turno, apesar da resistência de Gerardo Morales, presidente do partido. Os governadores do PRO não deram declarações antes do encontro.

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