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Membros da Cruz Vermelha chegam em helicópteros brasileiros em meio à missão humanitária que tem por objetivo o resgate dos reféns | Jose Miguel Gomez / Reuters
Membros da Cruz Vermelha chegam em helicópteros brasileiros em meio à missão humanitária que tem por objetivo o resgate dos reféns| Foto: Jose Miguel Gomez / Reuters

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Bogotá - O governo colombiano acusou ontem as Forças Armadas Revo­­lucionárias da Colômbia (Farc) de sequestrar dois funcionários de uma empresa multinacional no departamento colombiano de Cau­­ca, no mesmo dia em que iniciaram o processo de libertação de cin­­co reféns com a ajuda de dois helicópteros do Exército brasileiro.

Os sequestros foram informados pelo presidente Juan Manuel Santos, que aproveitou para apon­­tar a dupla moral dos guerrilheiros que "por um lado libertando reféns, como um gesto de generosidade, e, por outro, sequestrando".

Os novos reféns são Freddy Cuenca e Orlando Valdez, funcionários de uma empresa florestal. Eles foram sequestrados na tarde de quarta-feira na área de El Tam­­bo, no departamento do Cauca.

As autoridades militares atribuíram esses sequestros à sexta frente das Farc, facção que tem forte atividade nessa região do país.

O presidente colombiano ad­­mitiu que cogitou suspender o processo de libertações de reféns das Farc após saber que a guerrilha tinha sequestrado os dois contratistas da Cartón de Colombia, uma filial da multinacional irlandesa Smurfit Kappa.

"Estive tentado a suspender as libertações dos reféns", afirmou Santos, que também ajudou no processo para libertação dos cinco reféns em poder das Farc.

O primeiro deles – o vereador Marcos Baquero, que ficou 19 me­­ses em cativeiro – foi entregue nas selvas do sul do país na quarta-feira, ou seja, no mesmo dia do sequestro de Cuenca e Valdez.

Os comentários do presidente foram feitos enquanto uma missão humanitária, que inclui a ex-senadora Piedad Córdoba e as For­­ças Armadas brasileiras estão na cidade de Florença (700 quilômetros ao sul de Bogotá), preparava a segunda fase da prometida libertação pelas Farc.

Inaceitável

Em um ato oficial na sede do Exe­­cutivo colombiano, Santos disse que o jogo duplo das Farc "é totalmente inaceitável", mas, mesmo assim, o presidente afirmou que as libertações não serão suspensas para "não frustrar a esperança das famílias desses reféns".

O presidente assumiu em agosto e uma de suas promessas iniciais foi continuar enfraquecendo e combatendo as Farc.

Para o dia de hoje está prevista a segunda fase da operação, com a entrega de outros dois re­­féns, e de mais dois no próximo do­­mingo.

É prometida a libertação do também vereador Armando Acu­­ña, dois militares e um policial.

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