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O governo britânico prometeu nesta quarta-feira (27) não desistir de sua luta para deportar o clérigo radical muçulmano Abu Qatada para a Jordânia, após perder o recurso que pedia sua expulsão do país.

Os advogados do Ministério do Interior, comandado por Theresa May, haviam apelado de uma decisão da Comissão Especial de Apelação de Imigração (SIAC, na sigla em inglês) em novembro, que permitiu que o jordaniano permanecesse no Reino Unido, mas o pedido foi recusado.

O Reino Unido quer deportar Abu Qatada para a Jordânia, onde foi condenado à revelia por planejar atos terroristas em 1999 e 2000. Sucessivos governos britânicos têm tentado, desde 2001, retirar Abu Qatada, cujo verdadeiro nome é Omar Mahmoud Mohammed Othman, do país.

Na decisão publicada na internet nesta quarta-feira, os três juízes do tribunal de apelações reconhecem que o governo acredita que Abu Qatada é um "terrorista de risco excepcionalmente alto", mas disseram que o governo não havia provado que há falhas legais na decisão do SIAC, que concluiu que havia risco real de que provas obtidas por meio de tortura fossem usadas em seu julgamento por terrorismo na Jordânia.

"Estamos satisfeitos com o fato de o SIAC não ter cometido qualquer erro legal. Este recurso deve ser julgado improcedente" diz a decisão.

O Home Office, o Ministério de Relações britânico disse que vai estudar a decisão, nas indicou que vai apelar novamente, estendo a batalha jurídica para expulsar o clérigo, que já dura mais de dez anos.

"Este não é o fim da linha. O governo permanece determinado a deportar Abu Qatada", disse o Home Office em sua página no Twitter. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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