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Manifestantes durante protesto em Buenos Aires
Manifestantes durante protesto em Buenos Aires| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

A Argentina enfrenta nesta terça-feira (23) uma série de manifestações que contam com a presença de professores, estudantes e funcionários de universidades contra as políticas econômicas defendidas pelo governo de Javier Milei.

Os manifestantes, que estão reunidos em Buenos Aires e em diversas outras cidades argentinas, afirmam que estão nas ruas também “em defesa do ensino superior público”.

A manifestação ocorre mesmo após o Ministério do Capital Humano do governo Milei ter anunciado no final desta segunda-feira (22) que, dias atrás, apresentou um acordo ao Conselho Interuniversitário Nacional (CIN) para depositar 10,075 bilhões de pesos (cerca de US$ 11 milhões pela taxa de câmbio oficial atual) para cobrir 100% dos custos operacionais das universidades nacionais.

Durante entrevista coletiva nesta terça-feira, o porta-voz do governo, Manuel Adorni, fez comentários sobre a manifestação, lembrando que a Casa Rosada “respeita a expressão dos jovens”.

"Respeitamos muito a expressão dos jovens, dos estudantes [...] pensando que isso pode ajudá-los a ter um futuro melhor", disse Adorni.

No entanto, o porta-voz lembrou do acordo apresentado pela pasta do Capital Humano para custear as operações das universidades, motivo pelo qual disse que os protestos em curso neste momento são uma “marcha política".

"O Executivo considerou que a questão orçamentária foi resolvida, razão pela qual isso claramente a transforma [a manifestação] em uma marcha política", afirmou.

O ato dos estudantes conta com a presença do governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof; do ex-ministro da economia e ex-candidato presidencial, Sergio Massa; do líder da União Cívica Radical (UCR) Martín Lousteau; e da Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal organização sindical do país que é ligada ao peronismo, além de movimentos piqueteiros e de esquerda.

O governo está atento para caso seja necessário aplicar o chamado "protocolo antipiquete", implementado pelo Ministério da Segurança logo após a posse de Milei e que serve para impedir o bloqueio de vias públicas durante uma manifestação.

A segurança também foi reforçada no local onde ocorre a manifestação, que é próximo da sede do Congresso da Argentina, localizado em Buenos Aires. (Com Agência EFE)

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