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Ministro diz temer ação de Bush

Caracas – O governo da Venezuela teme que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ordene "qualquer tipo de aberração" contra Hugo Chávez, até o fim de seu mandato, segundo afirmou ontem o ministro do Interior venezuelano, Pedro Carreño. "(Bush) está próximo de sair do governo, e conhecendo sua conduta, acreditamos que ele pode, antes de sair, cometer qualquer aberração contra nosso chefe de Estado e contra nosso povo", declarou Carreño.

Diante disso, o ministro afirmou que o povo deve estar unido para defender "sua esperança e seus sonhos".

Sobre o convite que o coordenador de operações contra o narcotráfico do Comando Sul, Eduardo Villavicencio, teria feito à Venezuela, para que designasse um oficial para coordenar os trabalhos de combate às drogas, Carreño recomendou a Washington que "se preocupe com a toxicomania interna".

Caracas – Desta vez sem protestos significativos, a emissora oposicionista RCTV deve ser novamente tirada do ar às 23h59 de hoje pelo governo Hugo Chávez, após 16 dias de transmissão por assinatura.

Depois de não renovar a concessão para sinal aberto, vencida em maio, o governo Chávez agora exige que a RCTV se registre como "produtora nacional'', para obrigar o canal a transmitir os quase semanais pronunciamentos do presidente, além da propaganda oficial, algo que a emissora vinha se recusando a fazer. O prazo expira hoje.

A emissora, que agora se apresenta como RCTV internacional, disse que sua sede é em Miami (EUA) e que transmite para outros três países. Portanto deveria ter o tratamento dado a canais internacionais como a CNN. Ao contrário de maio, quando o fim das transmissões provocou onda de protestos, não há mobilização até agora.

Na segunda-feira, o governo Chávez elogiou a decisão da Suprema Corte que proibiu os jornais "El Luchador'' e "El Progreso'' de publicarem fotos de vítimas de crimes violentos. A Corte não especificou que imagens seguem permitidas, e a medida não é extensiva. Para o diretor de "El Progreso'', Carlos Mejias, o governo não quer noticiar a violência.

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