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Bogotá - As Forças Armadas Revolucio­­nárias da Colômbia (Farc) propuseram ontem a realização de uma reunião com os presidentes da União das Nações Sul-Ameri­­canas (Unasul) para expor a visão do grupo guerrilheiro sobre o conflito colombiano.

O governo da Colômbia re­­chaçou a proposta das Farc, afirmando que não aceitará intermediários para o diálogo com a guerrilha.

O Equador, atualmente na presidência do bloco, informou que respeitará a decisão de Bo­­gotá sobre o pedido.

O anúncio das Farc poderia representar um esforço para re­­cuperar protagonismo em escala internacional, de acordo com analistas.

A proposta de envolver a Una­­sul na mediação foi feita ao go­­verno do presidente Juan Manuel Santos, que anteriormente já ha­­via descartado toda a possibilidade de mediação de governos es­­trangeiros e líderes políticos nu­­ma eventual negociação com a guerrilha.

Em comunicado divulgado no site da Agência de Noticias Nue­­va Colômbia (Anncol), que costuma divulgar as notas da guerrilha, as Farc reiteraram que "as pessoas esquecem que na Co­­lôm­­bia não há garantias para a oposição política".

"Alguns aludem frequentemente à obsolescência da luta armada revolucionária, mas nada dizem das condições e ga­­rantias para a luta política na Colômbia", afirma o comando rebelde.

O vice-presidente Angelino Garzón, que retomou parcialmente as funções ontem, após uma cirurgia cardíaca, reiterou a exigência de que a guerrilha de­­va libertar todos os reféns ainda em seu poder, sem precondições e renunciar ao "terrorismo" se quiser negociar.

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