O Ministério da Educação da China quer diminuir a quantidade de lições de casa que os alunos precisam fazer a cada dia. Segundo a revista "The Economist", a intensa competição por vagas em universidades e empregos tem levado os chineses a gastarem horas de estudo em casa diariamente. Toda essa pressão tem sido amplamente discutida na imprensa chinesa.
A pasta propõe que sejam proibidas lições por escrito para alunos com idade até 12 anos e ainda quer banir a aplicação de provas para crianças com até 9 anos de idade. Outra recomendação é que as escolas primárias organizem mais atividades extracurriculares, como visitas a museus e locais de interesse cultural.
Apesar da proposta ter como objetivo melhora a qualidade de vida das crianças, a ideia de aliviar a carga de estudos tem enfrentado resistência dos próprios pais. MuitoS se recusam a atender as recomendações do governo, segundo a reportagem da "The Economist".
As propostas também têm gerado milhares de comentários no Weibo, a versão chinesa do Twitter. Alguns reclamam que ouviam ideias semelhantes quando ainda estavam na escola, mas nenhuma atitude foi tomada. Por Outro lado, há quem defenda que a questão cabe apenas a professores e alunos e o governo não tem que interferir.
-
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
-
Sérgio Cabral: no Instagram, vinhos e treinos na academia; na Justiça, cadeira de rodas
-
Entidade judaica critica atuação do governo Lula após morte de brasileiro em ataque do Hamas
-
Candidatos à vaga de Moro no Senado refazem planos após absolvição pelo TSE
Deixe sua opinião