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Bombardeio israelense sobre a Faixa de Gaza: objetivo de interromper lançamento de foguetes pelo Hamas ainda não foi atingido | Yannis Behrakis/Reuters
Bombardeio israelense sobre a Faixa de Gaza: objetivo de interromper lançamento de foguetes pelo Hamas ainda não foi atingido| Foto: Yannis Behrakis/Reuters

Exército é acusado de matar civis

Em mais um capítulo da série de desavenças entre ONU e Israel acerca da ofensiva sobre a Faixa de Gaza, as forças invasoras foram acusadas de terem orientado cerca de cem civis palestinos a buscarem refúgio em uma casa que foi bombardeada 24 horas mais tarde, deixando pelo menos 30 mortos. O Exército israelense considerou as denúncias "inverossímeis’’.

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Confrontos deixaram 8.597 mortos em 21 anos

Antes da mortífera ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, o conflito israelo-palestino já havia deixado quase 8.600 mortos desde o início da primeira Intifada (levante palestino), em dezembro de 1987.

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Passeata pelo fim do conflito reúne mil pessoas

Cerca de mil pessoas se reuniram ontem pela manhã na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, para uma manifestação contra a guerra na Faixa de Gaza. O dado é dos organizadores do protesto, o Comitê Árabe Brasileiro de Solidariedade, que reuniu árabes e não árabes para uma passeata que percorreu a Rua XV de Novembro e terminou em frente à Praça Osório. Ao final da passeata, que durou cerca de uma hora e não registrou incidentes, um grupo de manifestantes queimou uma bandeira de Israel.

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Jerusalém - O governo israelense rejeitou a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um cessar-fogo imediato, abrindo caminho para o Exército ampliar a sua incursão terrestre na Faixa de Gaza. Líderes do grupo fundamentalista islâmico Hamas, alvo da ofensiva, também rejeitaram a proposta da ONU.

A operação militar entra na terceira semana hoje com mais de 780 mortos no lado palestino e sem ainda ter alcançado o principal objetivo israelense: dar um fim ao disparo de foguetes contra seu território.

Mas Israel tem feito questão de ressaltar os resultados dos últimos 14 dias: vários líderes do Hamas foram mortos, centenas de militantes viraram prisioneiros, e a infraestrutura de poder do grupo foi reduzida a ruínas, assim como a sua capacidade de governar.

Com o sinal verde do gabinete, a expectativa é que a ofensiva entre no seu terceiro estágio, de avanço da invasão para garantir a eliminação do arsenal do Hamas e a possível captura de seus líderes.

Comunicado

Em comunicado divulgado após a reunião do gabinete de segurança, o governo declarou que não aceita a resolução da ONU e que seus soldados serão mantidos em Gaza. "O Exército irá continuar a agir para alcançar o objetivo da operação: trazer uma mudança na situação de segurança no sul do país’’, diz o comunicado. "Esforços para impedir o contrabando de armas para dentro de Gaza continuarão.’’

A mensagem é a mesma que Israel vem transmitindo nos últimos dias por meio de seus ministros, em meio às tentativas da diplomacia internacional para negociar um cessar-fogo imediato.

A ofensiva não será considerada completa por Israel sem a garantia de que os meios do Hamas de se rearmar foram neutralizados.

Do ponto de vista militar, isso significa a destruição dos túneis que servem para o contrabando de armas na fronteira entre Gaza e o Egito, o que a aviação tem feito com intensos bombardeios desde o início da ofensiva.

Na frente política, a exigência é de um mecanismo que garanta uma fiscalização mais efetiva da fronteira, com a participação de forças internacionais, preferencialmente americanas.

A decisão israelense de prosseguir com os ataques foi seguida da rejeição da resolução de cessar-fogo também por parte do Hamas. Falando em nome do grupo, cujos principais líderes em Gaza estão escondidos em bunkers desde o início da ofensiva, um dirigente político exilado no Líbano criticou os Estados Unidos por se absterem na votação da resolução.

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