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O governo de Cingapura bloqueou o acesso ao site de adultério Ashley Madison, em meio a um acalorado debate público sobre o plano da empresa de lançar um portal para a cidade-estado.

A Autoridade para o Desenvolvimento da Mídia, que regula a internet, afirmou em nota, ontem, que bloqueou o acesso ao site canadense devido ao seu "flagrante desrespeito aos nossos valores familiares e moralidade pública". O site foi lançado no Canadá em 2001. Usando o slogan "a vida é curta, curta um caso", ele atraiu mais de 20 milhões de usuários. Recentemente, expandiu-se para o Japão, Índia e Hong Kong. No Brasil, iniciou suas operações em 2012. Quando o site anunciou que teria uma operação em Cingapura, milhares de habitantes, incluindo um ministro de Estado, expressaram repúdio e exigiram que o governo banisse o serviço. Alguns cidadãos, porém, discordaram da proibição. "O que o governo vai censurar depois? Um filme sobre adultério? Um romance erótico? É muito bobo. Mesmo sem esse website, quem quer trair vai continuar traindo", disse Shalini Nair, 35, casada há seis anos. A administração do site Ashley Madison já afirmou que vai procurar meios legais de contornar a proibição.

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