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Autoridades do Bahrein proibiram a circulação do principal jornal de oposição do país neste domingo, num grande esforço para calar a mídia antigoverno e reprimir a oposição xiita no país do Golfo Pérsico, governado por sunitas.

O Al-Wasat, o jornal mais popular do país, não circulou hoje depois que o Ministério da Informação do Bahrein ordenou seu fechamento. Edição online do jornal também foi bloqueada.

A agência de notícias estatal do Bahrein acusou o jornal de cobertura "antiética" da revolta contra os governantes do país.

Bahrein apertou os controles sobre a internet e a mídia de acordo com a lei militar imposta no mês passado, após semanas de protestos e confrontos de grupos que procuram acabar com o poder da monarquia neste estratégico país do Golfo Pérsico, que é o lar da 5ª Frota da Marinha dos EUA.

"Essa é uma tentativa de silenciar as notícias independentes no Bahrein", disse Mansur al-Jamri, editor-chefe do Al-Wasat e um dos seus principais acionistas. "Não há agora nenhuma outra voz, somente a do Estado. O apagão de notícias é muito intenso", acrescentou.

O rei do Bahrein, Hamad Isa al Khalifa, declarou estado de emergência no mês passado e reprimiu protestos de maioria xiita do país por mais direitos e liberdade contra uma dinastia sunita que governou a nação durante dois séculos. As informações são da Associated Press.

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