O Ministério do Interior iraquiano acusou nesta quinta-feira a Al-Qaeda e os grupos armados vinculados à organização terrorista de estarem por trás dos atentados que nesta quinta-feira causaram a morte de mais de 30 pessoas em diferentes áreas do país.
Em comunicado, o governo apontou que os grupos terroristas "estão fazendo grandes esforços para dar a impressão de que a situação de segurança no Iraque não é estável" e tentam demonstrar aos seguidores da Al Qaeda que ainda atuam em território iraquiano.
Além disso, o Executivo argumentou que a Al-Qaeda tinha interesse em perpetrar um atentado em Bagdá depois que "seus últimos ataques fracassaram na obtenção de seus objetivos políticos e midiáticos".
"Esta técnica pretende conduzir o Iraque para uma guerra contra o terrorismo para atrapalhar seu projeto de renascimento e desenvolvimento", segundo a nota, que acrescentou que entre os mortos há membros das forças de segurança.
Ao menos 38 pessoas morreram nesta quinta e outras 139 ficaram feridas em uma série de ataques registrados em Bagdá e em outras localidades do país.
Em Bagdá, a explosão de quatro carros-bomba e três artefatos explosivos, além de dois ataques armados, causou ao menos 20 mortes e deixaram 64 feridos em diferentes bairros com predomínio sunita, xiita e cristão.
Na província de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá, nove pessoas morreram e 39 ficaram feridas pela explosão de quatro carros-bomba, enquanto sete pessoas perderam a vida e outras 36 se feriram em vários ataques na província de Diyala, a nordeste da capital, segundo fontes da polícia.
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