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O governo eleito do Paquistão completou seu mandato de cinco anos neste sábado (16), deixando um legado de violência do movimento Taliban, agitação sectária, cortes crônicos de energia e uma economia frágil. É o primeiro gabinete na turbulenta história do país a conseguir completar seu mandato.

O Parlamento foi dissolvido à meia-noite depois do encerramento do período do governo e uma administração interina irá comandar o país até as eleições gerais que devem ser realizadas no prazo de 90 dias.

A expectativa é a de que o primeiro-ministro Raja Pervez Ashraf permaneça no cargo até a nomeação de um premiê interino, em um processo que deve levar alguns dias.

Ashraf defendeu o governo em pronunciamento de despedida na TV. Ele disse ter promovido reformas econômicas, elevado os salários dos funcionários públicos e lançado projetos de desenvolvimento. "É verdade que não podemos satisfazer as expectativas do povo do Paquistão, mas tentamos o nosso melhor para controlar os problemas e fortalecer a democracia", afirmou.

O governo conseguiu se manter no poder, apesar de confrontos frequentes com os poderosos generais do Paquistão e uma atitude cada vez mais intervencionista do Supremo Tribunal de Justiça, que investigou autoridades.

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