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Os candidatos às eleições municipais da Venezuela iniciaram neste sábado formalmente suas atividades eleitorais, com atos em todos os estados, marcando o início de uma campanha na qual o Governo e a oposição disputarão as 335 Prefeituras do país.

Em meio a um clima político hostil, cerca de 19 milhões de venezuelanos estão habilitados para votar em 8 de dezembro, voltando às urnas pela primeira vez depois do ajustado resultado das eleições presidenciais de abril, vencidas pelo atual presidente Nicolás Maduro.

De acordo com a legislação eleitoral, a partir de hoje e até 5 de dezembro, 16 mil candidatos a prefeitos e vereadores em todo o país têm via livre para apresentar suas propostas e planos de Governo, com a olhar voltado a seduzir um eleitorado preocupado com questões como a alta inflação e a insegurança.

Apesar do calendário marcar que hoje é o início legal das atividades eleitorais, a campanha já começou há meses com ferozes discussões entre o Governo e a oposição.

O Governo tomou como bandeira a luta contra a "guerra econômica" afirmando que empresários e opositores querem desestabilizá-lo e pediu que o povo vote como uma amostra de lealdade com o falecido presidente Hugo Chávez.

Maduro decretou inclusive o dia das eleições, que coincide com o primeiro aniversário da última aparição pública de Chávez, como o "Dia da Lealdade" a seu mentor político, algo que foi rejeitado pela oposição como uma "clara manobra eleitoral".

O irmão mais velho de Chávez e governador do estado natal do líder, Adán, liderou hoje um dos atos eleitorais, onde pediu uma "vitória contundente".

"Seguimos trabalhando com muita dedicação, a cada dia que passa com maior consciência revolucionária para seguir construindo o socialismo (...), para seguir defendendo no terreno que no qual for necessário o legado de Chávez", disse Adán Chávez.

O líder opositor Henrique Capriles, derrotado por Maduro nas eleições de abril, pediu que seus seguidores busquem "a mudança" nestas eleições e expressem nas urnas o descontentamento com o Governo de Maduro.

"Hoje inicia a etapa final desta cruzada para avançarmos na mudança da Venezuela!Força!", disse Capriles em sua conta no Twitter.

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