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O governo iraquiano anunciará um plano de paz, possivelmente no próximo domingo, em um esforço para pôr fim à atividade dos rebeldes sunitas que tem levado o país à beira de uma guerra civil, assegura nesta sexta-feira o jornal britânico "The Times".

O plano de reconciliação nacional oferecerá aos grupos de resistência iraquianos a inclusão no processo político e uma anistia para seus presos se renunciarem à violência e deixarem as armas, acrescenta o diário.

O governo, acrescenta, vai propor uma calendário sobre a retirada de todas as forças estrangeiras do Iraque, o fim das operações dos EUA contra os rebeldes, o fim das violações dos direitos humanos, incluídas as das forças da coalizão, e uma indenização para as vítimas dos ataques terroristas ou de forças iraquianas e da coalizão.

Também prometerá tomar medidas contra a milícia xiita e uma indenização financeira para os milhares de sunitas que foram expulsos das Forças Armadas ou o serviço civil depois da queda de Saddam Hussein, segundo o jornal.

O plano, que o "The Times" afirma ter visto, diferencia os rebeldes iraquianos dos estrangeiros vinculados à rede terrorista Al-Qaeda, de acordo com o diário.

Segundo o "The Times", o plano é o resultado de meses de conversações secretas entre o presidente do Iraque, Jalal Talabani, o embaixador americano, Zalmay Khalizad, e sete grupos rebeldes sunitas.

Os grupos deixaram claro, após uma reunião realizada no mês passado em Bagdá, seu desejo de iniciar conversações com o governo iraquiano, segundo manifestou Talabani ao "The Times".

O diário indica como possível obstáculo a eventual negativa dos EUA em conceder uma anistia aos rebeldes que não sejam membros de grupos como a Al-Qaeda, mas que mataram soldados de seu país.

Ao que parece, o administração do presidente dos EUA, George W. Bush, está dividida sobre este assunto, acrescenta o jornal.

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