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O presidente da Argentina, Javier Milei
O presidente da Argentina, Javier Milei| Foto: EFE/Shawn Thew

Ao completar os primeiros 100 dias de gestão na Argentina, o governo libertário de Javier Milei apresentou um panorama que descreve como um “caso de estudo”, já que recebeu um Argentina completamente afundada na crise e está tendo que colocar em prática reformas estruturais severas, que começaram a dar pequenos resultados com dois superávits seguidos.

Enfrentando neste momento uma série de desafios, desde a rejeição de projetos de lei fundamentais pelo Congresso até greves gerais e ameaças de corte de fornecimento de gás pela província de Chubut, o governo libertário destacou sua postura firme contra o déficit fiscal e a chamada “casta política”.

O porta-voz da presidência, Manuel Adorni, em entrevista coletiva nesta terça-feira (19), enfatizou que o governo de Milei tem cumprido rigorosamente suas promessas de campanha, atacando o déficit fiscal desde o início e mantendo o equilíbrio das contas públicas. Essas ações, segundo Adorni, são "essenciais para combater a inflação e a destruição da moeda", além de promover “avanços significativos na segurança”.

"Este foi o único governo [...] que nos primeiros dias cumpriu pontualmente cada um dos pontos que prometeu na campanha, porque atacou desde o início o déficit fiscal e se manteve firme no equilíbrio das contas públicas para acabar com a inflação e a destruição da moeda e para ter avançado tão rapidamente no setor de segurança", disse Adorni.

Adorni também ressaltou que o governo Milei mudou o conceito de governabilidade, agora baseado no apoio popular, apesar de sua coalizão, A Liberdade Avança, ter uma representação limitada no Congresso e nenhum governador de província. O governo libertário afirmou que “se orgulha de ter desafiado a política tradicional”, buscando eliminar os trustes financeiros (grupos com interesses), as transferências discricionárias para as províncias, a publicidade oficial na imprensa e os órgãos públicos que funcionam, segundo o governo, como “agências de emprego militantes”.

"Nenhum outro governo até agora ousou colocar a mão no bolso da política ou expôs a política tanto quanto o de Milei", afirmou Adorne.

O líder da bancada de deputados da coalizão A Liberdade Avança, Oscar Zago, destacou em uma mensagem na rede social X (antigo Twitter) que, em 100 dias, o presidente Milei evitou a “hiperinflação deixada pelo governo anterior, iniciou um processo de desinflação sustentado, acabou com os piquetes e se posicionou firmemente contra a insegurança e o narcoterrorismo”.

Apesar dos avanços, Adorni reconheceu que ainda há muito a ser feito, lembrando que a pobreza infantil ainda é uma realidade para sete em cada dez crianças no país. Contudo, o porta-voz expressou otimismo por parte da Casa Rosada, afirmando que “desta vez um novo sol está nascendo para uma Argentina empobrecida”. (Com Agência EFE)

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