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O governo de Javier Milei anunciou nesta quinta-feira (14) que vai retirar a pensão que a ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015) recebe por ter ocupado o cargo de chefe de Estado, depois de a Justiça ter confirmado em segunda instância sua condenação por corrupção.
Além disso, também será retirada a pensão que Cristina recebe por ser viúva do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), informou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, em coletiva de imprensa na sede do Executivo.
“O benefício previsto na Lei 24.018 aos ex-presidentes e ex-vice-presidentes da Nação é uma verba de natureza não contributiva e concedida em caráter excepcional e extraordinário, a título de remuneração por honra, mérito e bom desempenho no cargo. A senhora Cristina Kirchner foi condenada pela Vara Criminal de Cassação como autora do crime de administração fraudulenta, que representa o oposto de honra, mérito e bom desempenho”, afirmou o porta-voz.
“Isso significa uma economia de cerca de 21.827.624 pesos para os argentinos”, acrescentou Adorni.
Ainda, o funcionário da Casa Rosada disse que “a aposentadoria de ex-presidentes é um privilégio que não deveria existir na Argentina, ainda mais se quem a recebe for condenado por fraudar nas mais altas esferas do poder milhões dos argentinos que viram suas esperanças desaparecerem nas mãos da política”.