"Amigos da Síria" se reúnem para pressionar regime
Representantes de mais de 70 países "Amigos da Síria" são esperados hoje em Istambul (Turquia) para aumentar a pressão sobre o regime e fazer a implementação do plano de Kofi Annan avançar.
Os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, as principais potências europeias e a maioria dos países da Liga Árabe participarão desta segunda conferência. Rússia e China, que são os dois principais apoios do regime sírio, rejeitaram o convite.
O regime sírio afirmou que ganhou definitivamente a batalha contra a oposição e os rebeldes, mas suas tropas seguiam bombardeando ontem várias cidades e travando violentos combates perto de Damasco e no sul do país. O anúncio do governo ocorre um dia antes da reunião dos "Amigos da Síria" em Istambul (Turquia), onde os representantes de mais de 70 países devem "aumentar a pressão" sobre o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, que reprime de forma sangrenta os protestos há mais de um ano. "A batalha para fazer o Estado da Síria cair já terminou e começou outra batalha, a da consolidação da estabilidade e da construção da nova Síria", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Jihad Makdessi, citado pela agência oficial Sana.
Mas ontem, o exército seguia bombardeando o bairro de Khaldiyé "com um foguete por minuto em média" em Homs, terceira maior cidade do país e onde estão entrincheirados os rebeldes, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Violência
Cerca de 10 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram em um ano de violência, segundo a OSDH. A violência prossegue, apesar do anúncio de aceitação pelo regime do plano elaborado pelo emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, que defende o fim da violência armada por todas as partes, sob supervisão da ONU, o fornecimento de ajuda humanitária e a libertação de pessoas detidas de forma arbitrária.
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