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A Grã-Bretanha começará a retirada de seus 4.000 soldados remanescentes no Iraque até o fim de março, seis anos após ajudar os EUA a derrubarem o regime de Saddam Hussein após uma invasão em 2003.

A retirada das tropas de combate, lotadas na cidade de Basra, ao sul do país, deverá se completar até o fim de julho. Algumas centenas militares ficarão para o treinamento da polícia iraquiana, disse o porta-voz do exército britânico em Basra.

A invasão de 2003 provocou assassinatos sectários, e a guerra no Iraque gerou tanto gastos elevados quanto impopularidade para os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. A violência tem diminuído nitidamente ao longo dos anos, e as tropas estrangeiras estão se preparando para sair.

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse no mês passado que os Estados Unidos retirarão aproximadamente 100 mil soldados do Iraque até o fim de agosto de 2010, restando ainda cerca de 50 mil.

"A retirada gradual começará a partir do dia 31 de março. Nós iremos cessar as operações por volta de 31 de maio... Todas as forças de combate, aproximadamente 4.000 militares, precisam sair do Iraque até o fim de julho", disse o porta-voz do exército britânico e tenente-coronel Dickie Winchester.

O Exército dos Estados Unidos encaminhará cerca de 900 membros da polícia militar a Basra para liderar o treinamento policial, como parte do plano dos EUA para abrir quartéis-generais na cidade para comandar as forças do sul do Iraque, disse Winchester.

As forças do Iraque são responsáveis pela segurança no sul. "Os quartéis-generais dos EUA serão estabelecidos aqui. Os quartéis-generais irão tomar conta do sul do Iraque", ele disse por telefone de Basra.

A Grã-Bretanha enviou 46 mil soldados ao Golfo para a invasão de 2003. As tropas britânicas chegaram a controlar a província sulista de Basra, rica em petróleo, mas se retiraram em 2007, deixando as forças do Iraque tomarem conta da segurança.

Basra já esteve infestada por gangues e milícias que disputavam entre si o petróleo, mas agora está relativamente calma depois que o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, aprovou uma lei de segurança no ano passado.

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