"A Grã-Bretanha planeja aumentar sua ajuda no Afeganistão em 40 por cento", disse o Ministro do Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchell.
O gasto com a ajuda internacional é apenas uma das duas áreas, junto com a saúde, que o governo de coalizão se comprometeu a proteger, em meio aos cortes nos orçamentos departamentais para tentar resolver um déficit público de cerca de 11 por cento da produção nacional.
"Nós temos olhado com muito cuidado na forma como o dinheiro dos contribuintes britânicos está sendo implantado como parte do esforço que estamos fazendo no Afeganistão", disse Mitchell à BBC, em entrevista transmitida no domingo.
"Encontramos alguns fundos adicionais de programas menos bons, por isso, em princípio temos um adicional de 40 por cento do dinheiro indo para o orçamento em desenvolvimento."
O governo comprometeu-se com 519 milhões de libras (782,3 milhões de dólares) para o Afeganistão entre 2009 e 2013 para ajudar programas de efetivação do governo, estabilização, criação de empregos e crescimento econômico.
"Estamos fazendo a escolha não só por razões morais, mas também por razões de interesse nacional", disse. "É uma questão de interesse nacional porque muitos dos problemas que tornam o nosso mundo muito menos seguro emanam de muitos países pobres, em desenvolvimento, muitas vezes afetados por situações de crise e conflito."
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
Malha de transporte é principal gargalo da infraestrutura para 80% do empresariado
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
Deixe sua opinião