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Soldados Australianos caminham em uma floresta devastada próximo à Hoge, em Ypres, Bélgica (29 de outubro de 1917) | Acervo Memorial Australiano da Guerra
Soldados Australianos caminham em uma floresta devastada próximo à Hoge, em Ypres, Bélgica (29 de outubro de 1917)| Foto: Acervo Memorial Australiano da Guerra
  • Trincheira alemã ocupada por britânicos durante a Batalha de Somme em 1916
  • Aeronave com um dos símbolos dos alemães na Primeira Guerra, a cruz de ferro. Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen, o Barão Vermelho, é considerado ainda hoje como o
  • Soldado canadense recebendo tratamento em suas queimaduras após entrar em contato com o gás mostarda em 1917
  • Tropa de camelos próximo à Beersheba, Sul da Palestina. Durante a guerra os britânicos prometeram ao povo árabe independência de seus territórios em troca de ajuda contra o Império Otomano. No entanto, depois da guerra eles passaram a estimular a imigração de judeus
  • O primeiro tanque de guerra, o Mark I, inventado pelos britânicos. Na foto de 1916 o veículo dirige-se para a cidade francesa de Flers
  • Mulheres trabalhando em uma fábrica de munições para canhões howitzer em Nottinghamshire, Grã-Bretanha (1917)
  • Soldados britânicos em Gallipoli deixam as trincheiras para atacar o as tropas otomanas (turcas). A Grande Guerra causou muitas baixas: em 22 de agosto de 1914 a França perdeu 27 mil soldados em combate; já em 1º de julho de 1916, 19 mil britânicos morreram em combate
  • Soldados irlandeses em uma trincheira de comunicação em 1º de julho de 1916 durante a Batalha de Somme, na França
  • Fila de soldados britânicos aguardando para serem medicados após serem alvo de gá lacrimogênio da Batalha de Estaires na cidade francesa de Béthune, em 1918
  • O Exército otomano carregar um canhão howitzer em 1917. Após a gueera, o Império Otomano passa-se a chamar Turquia e torna-se o primeiro Estado secular do Oriente Médio

O assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando pelas mãos de um militante separatista sérvio no dia 28 de junho de 1914 foi o ponto zero do conflito que começaria um mês depois, arrastando para dentro de si dezenas de nações. Até o Brasil.

SLIDESHOW: Veja algumas imagens da Primeira Guerra Mundial

A atuação do Brasil na Primeira Guerra Mundial

A "Grande Guerra" foi de 28 de julho de 1914 até 11 de novembro de 1918 e matou mais de 9 milhões de militares (somando os 4 milhões "desaparecidos").

Na próxima segunda-feira, faz cem anos que o Império Austro-Húngaro decidiu invadir a Sérvia, abrindo a Primeira Guerra Mundial. O embate tirou de cena a Inglaterra – até então desempenhando o papel de superpotência global –, e colocou no lugar dela os Estados Unidos.

O infográfico a seguir narra alguns dos principais eventos da guerra, com proezas militares e um Natal inusitado.

Infografia: Leandro dos Santos

O Brasil na Primeira Guerra Mundial

A participação brasileira na Grande Guerra não foi muito expressiva. O país decidiu declarar guerra à Alemanha e à Tríplice Aliança em resposta ao torpedeamento de navios da Marinha Mercante do Brasil. O primeiro a ser afundado, em 1917, foi o vapor Paraná que navegava na região do Canal da Mancha. Posteriormente, outras embarcações foram atacadas: o navio Tijuca, o vapor Lapa e o encouraçado Macau. Como indenização de guerra, o governo brasileiro confiscou 42 navios alemães que estavam em portos nacionais.

A população indignada com os ataques alemães pressionava para que o Brasil entrasse na guerra. Em 26 de outubro de 1917, Venceslau Brás, então presidente da república, declarou oficialmente guerra contra a Alemanha. Para auxiliar os Aliados, nosso país enviou alguns cruzadores ligeiros e contratorpedeiros para proteger parte do Atlântico – infelizmente parte da tripulação foi vitimada pela gripe espanhola – e dez aviadores para auxiliar o Corpo de Aviação Naval da Grã-Bretanha.

Ainda foram destacados sargentos e oficiais para se juntarem ao exército francês e uma missão médica composta por cirurgiões para atuar em hospitais de campanha. O brasileiro José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque recebeu condecorações de franceses e belgas por bravura a frente de seus pelotões. Quando voltou para o Brasil, participou da organização da primeira unidade de tanques devido à experiência adquirida em carros de combate.

Ao final da guerra, em 1919, o Brasil participou da Conferência de Versalhes com uma comitiva chefiada pelo futuro presidente Epitácio Pessoa. Posteriormente, também esteve presente nas conferências que instituíram a Liga das Nações, precursora da ONU.

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