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O Parthenon, em Atenas, em foto de maio de 2010 | Aris Messinis/Topshots/AFP Photo
O Parthenon, em Atenas, em foto de maio de 2010| Foto: Aris Messinis/Topshots/AFP Photo

A Grécia decidiu autorizar a exploração publicitária de suas prestigiosas ruínas, a começar pela Acrópole, informou nesta terça-feira (17) o ministério da Cultura. A iniciativa é considerada um sacrilégio pelos arqueólogos.

A decisão foi tomada no momento em que o país, endividado, tenta buscar alternativas para voltar a encher seus cofres vazios, inscrevendo-se numa série de dispositivos voltados para facilitar o acesso ao patrimônio do país e a melhor garantir sua promoção, informou o ministério. O dinheiro gerado deverá retornar aos sítios arqueológicos para sua vigilância e manutenção.

A exploração comercial das ruínas cabia, até agora, ao Conselho Central de Arqueologia (KAS), muito preocupado com a proteção do patrimônio.

Em décadas, alguns raros escolhidos, entre eles a cineasta greco-canadense Nia Vardalos e o americano Francis Ford Coppola puderam filmar na Acropole, enquanto que filmagens ou fotografias publicitárias era excluídas.

Uma circular ministerial datando do final de dezembro fixa as regras do jogo para a alocação desses tesouros arqueológicos, ao preço, por exemplo, de 1.600 euros para uma filmagem profissional na Acrópole.

O ministério destaca, no entanto, que essa situação está submetida a uma série de condições, num país muito orgulhoso de seu patrimônio, e que teme que suas riquezas históricas e naturais possam ser leiloadas pelos credores, como a UE e o FMI.

"Aluga-se o Partenon" diz a manchete da edição desta terça-feira do jornal popular de direita, Elefthéros Typos.

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