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Papa Francisco (de costas) participa de audiência pela paz organizada pela comunidade de Santo Egídio, no Vaticano | L’Osservatore Romano/Reuters
Papa Francisco (de costas) participa de audiência pela paz organizada pela comunidade de Santo Egídio, no Vaticano| Foto: L’Osservatore Romano/Reuters

O papa Francisco disse ontem que não quer uma Igreja "centrada no Vaticano", mas uma instituição missionária que alcance os pobres, os jovens, os idosos e até os ateus. A declaração foi feita na abertura de um encontro de cardeais que irá discutir uma reforma histórica da Igreja Católica.

O passo representa uma das principais promessas da eleição do pontífice: a de incluir lideranças religiosas locais na tomada de decisões da Igreja Católica. Assim, Francisco reuniu oito cardeais que irão discutir, por três dias, entre outras mudanças, uma reforma na estrutura burocrática do Vaticano.

Para isso, os conselheiros foram escolhidos estrategicamente de diversas partes do mundo. Os arcebispos são: Sean O’Malley, de Boston, que é amigo do pontífice; Os­­wald Gracias, de Mumbai; Laurent Monsengwo, de Kinshasa, no Congo; e o ale­­­­mão Reinhard Marx, de Munique.

Segundo o papa Fran­­cisco, nenhuma decisão é esperada nesta semana e o processo de reforma deve levar tempo. Ainda não está claro como este gabinete paralelo levará as mudanças à administração central do Vaticano, a Cúria Romana.

Um escândalo envolvendo documentos papais, no ano passado, mostrou que a Cúria possui um complexo disfuncional de disputas políticas e territoriais, o que alimentou ainda mais a necessidade de uma reforma burocrática.

O Banco do Vaticano, que está sendo investigado por lavagem de dinheiro, publicou ontem, pela primeira vez na história, um relatório que deve passar a ser anual.

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