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O grupo jihadista "Conselho da Shura dos Mujahedins nas proximidades de Jerusalém" reivindicou nesta quarta-feira (17) a autoria do lançamento de dois projéteis contra a cidade israelense de Eilat, que não deixaram vítimas.

Em comunicado divulgado em um site utilizado por movimentos jihadistas, o grupo afirmou que "conseguiu atingir a cidade ocupada de Um al Rash Rash (Eilat) com dois mísseis de tipo Grad na manhã da quarta-feira".

A organização explicou que mobilizou todos seus combatentes e grupos que atuam em Gaza após a morte por câncer do preso palestino Maysan Abu Hamdiye em uma prisão israelense em 2 de abril.

"A insistência sionista aumentou depois que as organizações palestinas passaram a realizar funerais simbólicos e a divulgar comunicados de condenação", disse a nota, cuja veracidade não pôde ser comprovada.

O grupo lembrou a morte de dois jovens palestinos em 4 de abril, "assassinados intencionalmente a sangue frio pelo Exército criminoso judeu" durante as manifestações na Cisjordânia para condenar a morte de Hamdiye.

Na ocasião, o Exército israelense assegurou que ambos os jovens lançaram bombas contra um posto de controle ao leste da cidade de Tulkarem e que os soldados dispararam contra eles.

A organização afirmou ainda no comunicado que as ameaças de Israel não impedirão a organização de seguir no caminho "do monoteísmo e da jihad" e fez um pedido ao Hamas, que controla Gaza, para que seu Executivo pressione pelo fim da perseguição e detenções de combatentes e salafistas na Palestina.

Por outro lado, uma fonte do serviço de segurança egípcio, citada pela televisão estatal, negou que os foguetes foram lançados da Península do Sinai, no leste do Egito, como informou o Exército israelense.

A fonte garantiu não foi recebida nenhuma informação sobre uma infiltração na fronteira e destacou que as medidas de segurança se intensificaram nos últimos dias por ocasião da celebração no dia 25 de abril do aniversário da libertação do Sinai.

Durante a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a Península do Sinai, que mais tarde foi devolvida ao Egito após a acordo de paz de 1979.

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